18 março 2007

Uma estratégia para a Amazônia

Fonte: RCA/ ISA

Desafios do Corredor Acre-Javari
Presença e proteção de índios isolados, pressão de exploração madeireira, garimpo, prospecção de petróleo e gás e Terra Indígena em faixa de fronteira, são alguns dos desafios a serem enfrentados por CPI/AC, Opiac e CTI. CPI/AC investirá no seu fortalecimento institucional e em ações que já realiza: programa de manejo e proteção, ações transfronteiriças, política de entorno, funcionamento do fórum de integração regional Acre-Ucayali, e publicação de etnomapas, difusão de metodologia (etnomapeamento), publicações de ações paradidáticas. E CTI atuará nas áreas de fronteira e proteção da floresta tropical, realizando capacitações, reuniões, documentação, para se chegar até o final do ano com ações e tarefas consolidadas e redes articuladas.

Desafios do Corredor Norte
Foirn, ISA e CCPY, juntos buscam: aproximação do Programa ISA Rio Negro com a CCPY, plano de gestão integral de toda região, direitos e criação de território Yanomami na Venezuela, alternativas econômicas no Alto Rio Negro.

Desafios do Escudo das Guianas
Iepé busca seu fortalecimento para estabelecer diagnósticos e estudos regionais. Proposição de políticas públicas. Discussão de legislação indigenista. Tentativa de criação de uma rede transfronteiriça, gestão compartilhada, articulação regional. O Amapá possui presença marcante de grandes organizações ambientalistas que podem vir a compor uma rede transfronteiriça: gestão compartilhada do entorno das áreas indígenas, projeto de gestão de mosaico.

Desafios do Corredor da Bacia do Xingu
A Bacia do Xingu é um mosaico de 27 milhões de hectares de áreas protegidas, dois biomas, Cerrado e Amazônia, 19 povos indígenas. Atix e ISA juntos buscam a sustentabilidade das TIs, proteção, fiscalização, fortalecimento das terras indígenas, segurança alimentar, valorização cultural, educação, além da criação de mecanismos e parâmetros para a gestão integrada de Corredores. Temas importantes: Serviços Ambientais. Responsabilidade Socioambiental Compartilhada. Ordenamento Regional. Clima. Biodiesel. Rota de Monocultura. Gestão de mosaico, gestão de corredor.

Desafios do “Corredor” Timbira da Bacia do Tocantis
As terras indígenas Timbira possuem praticamente a mesma ordem de problemas porque passa hoje o Xingu: estrangulamento de nascentes, avanço da monocultura da soja, grandes projetos de infra-estrutura, além de serem terras atingidas por barragens que estreitam os espaços para os indígenas. Importância estratégica a ser destacada: as terras Timbira situam-se na fronteira externa do bioma da Amazônia no Brasil, em zona de transição entre a Amazônia e o Cerrado, na região de ecótono. Sofrem ainda com a diminuição do número de escolas nas aldeias e possível prospecção de petróleo em área indígena. Wyty-Catë e CTI, apoiados pela RCA Brasil, buscarão enfrentamento desses desafios.


Vejas as fotos do EAR Extraordinário e da Reunião de RFN com parceiros no Brasil (quando consolidamos a estratégia da Rede para a Amazônia), aqui:

Parceiros no Brasil